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Manifestações em São Gonçalo e Niterói por crimes motivados pelo racismo, é pauta na imprensa verdadeira do lado de cá da Baia de Guanabara, nas últimas semanas. Ambos os atos tiveram forte participação popular, e demostram que com os recente casos de execução de pessoas pretas, a sociedade em sua maioria se indigna.
O racismo é uma forma de preconceito difícil de combater, quem podê ver as novelas de época como a Cabana do Pai Thomás, a Escrava Isaura, Sinhá Moça, Chica da Silva e mais recentemente Novo Mundo e Nos Tempos do Imperador, consegue entender um pouco dos 388 anos de Escravidão. Por puro despreso, não deram dignidade aos escravos libertos, e o resultado é um abismo de desigualdade que tem essas pessoas como base da pirâmide social do Brasil até hoje.
Em pleno 2022, ainda a cor da pele influência no julgamento das pessoas, por diversas motivações de conjuntura históricas e sociais, que provocam casos como o Congones Moisés morto violentamente num quiosque na Barra, ou o caso Durval executado por um vizinho neurótico, ou pelo caso do Jovem Hiago morto na bilheteria das barcas em Niterói ….
A Comissão Parlamentar de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de São Gonçalo, presidida pelo vereador Josemar, tendo como membros Diney Marins e Pablo da Água tem acompanhado de perto esses três últimos casos. Sem dúvida uma das pouquíssimas comissões que podemos dar uma nota 10.