“Foi cruel, foi horroroso. Eu tentava pedir socorro, mas ninguém me ouviu. Meu pescoço doía tanto, apertaram, até faltar oxigenio no meu corpo. Mas, neste momento, meu espírito saiu imediatamente do corpo. Ficou perto de uma árvore de onde vi tudo o que fizeram comigo. De repente, veio um homem mal-encarado, de pele morena e camiseta vermelha. Naquele dia eu não sabia quem era ele. Mas eu conseguia ver tudo o que faziam comigo, uma sensação que eles tinham de pavor, que não sabiam o que fazer. Pareciam endemoniados. Nunca imaginei do que fossem capazes. Um dizia para o outro como esconder o corpo… Ddecidiram me jogar num rio, que lembro nitidamente, um rio fétido. Pegaram uma madeira com fiapos e me bateram muito, até que meu corpo ficasse no fundo. Eles tinham cara de apavorados, mas mesmo assim cometeram o crime. Eu vi tudo, senti tudo”, relata a carta.
Fonte: Jornal Extra