
Há 40 dias do Processo de Eleição Direta (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT), o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, está sem limites quando o assunto é dominar os diretórios municipais do PT fluminenses a todo custo. No ranking das cidades prioritárias do Sheik do PT, está a vizinha São Gonçalo, ainda não se sabe porque dominar o PT do estado Rio é tão importante para Quaquá, se seu grupo que já esta a frente do Partido há mais de 10 anos não consegue eleger nenhum Prefeito além de Maricá. E Quando até a Michelle Bolsonaro ganha do Lula no Rio (Segundo última pesquisa), é sinal que a esquerda na mão do grupo de Quaquá morreu no Estado, virou movimento fisiológico, e não discute ideologicamente.
Os outros dois prefeitos eleitos do PT em Japeri e Paracambi elegeram sem ajuda do grupo de Quaquá, tudo parece ser uma trama de Quaquá para ter o monopólio de canalizar todas as políticas do governo Federal apenas para Maricá, já que sem concorrência é mais fácil, mostrando que Quaquá de socialista só tem seu próprio bolso, pois até o que há em Cuba é uma ditadura de Estado.

Aprender a dominar é fácil, mas a governar é difícil’ já dizia Johann Goethe e Quaquá quer manter o PT sempre pequeno dependendo dele, na sua visão marcenaria de líder populista.
Fotos mostram Quaquá recebendo o ex-vereador Ricardo Castor (Cidadania) que traiu o PT na eleição passada, e seu filho, o recém-filiado ao PT Renan Martins, candidato à presidência do diretório municipal. Também aparecem nas imagens a ex-vereadora Priscila Canedo (PT), que ocupa cargo na administração de Maricá com remuneração de R$ 18.982,19, e Marlos Costa, presidente da Biotec, agora transformada na empresa pública Amar.
Para ter, de uma vez por todas, o controle do PT São Gonçalo, Quaquá faz um jogo perigoso — na frente das câmeras, é vermelho, apoiando o deputado federal Dimas Gadelha (PT), que lançou o vereador Juliano Freitas (PT) à presidência do Diretório Municipal; por trás, veste a camisa verde e amarela, recebe o ex-vereador Ricardo Castor (Cidadania) e seu filho, que é candidato à presidência do PT SG, o recém-filiado ao PT, Renan Martins (PT).

que Quaquá não esperava é que as fotos do encontro de lideranças no sábado (24/05), em seu sítio no Espraiado, vazariam em diversos grupos de WhatsApp da cidade. Apoiando o líder e seu candidato na calada da noite, a ex-vereadora Priscila Canedo (PT). Ela, que não conseguiu se reeleger, ganhou uma boquinha em Maricá, como secretária de Políticas de Desenvolvimento Regional e Articulação do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (Conleste), com remuneração de R$ 18.982,19 Também na foto, Marlos Costa, presidente da Biotec, que agora virou outra empresa pública, a Amar. Marlos, antes PDT e agora PT, foi o vice de Dimas em 2020 e saiu magoado do processo eleitoral à época. É que Maricá abraçou apenas Dimas, muito por conta da proximidade dele com Fabiano Horta e João Mauricio.
São Gonçalo pode vir a ser um divisor de águas no PED do PT este ano, por vários motivos estratégicos e simbólicos. Como segundo maior município do estado do Rio de Janeiro em população, a cidade tem um peso político considerável. Uma vitória de determinada corrente ou liderança ali pode sinalizar tendências para o restante do estado ou até influenciar disputas nacionais dentro do partido.
Lembrando que o vereador Juliano Freitas tem o apoio também de André Ceciliano, adversário de Quaquá inclusive na disputa pelo Diretório do PT Estadual. O ex-presidente da Alerj apoia o Deputado Federal Reimont à Presidência. A política gonçalense analisa que a eleição de Diego Zeidan, filho de Quaquá, à presidência do Diretório Estadual do PT será “a continuidade da desfaçatez de um dirigente partidário que se diz petista, mas age o tempo todo, inclusive publicamente, tergiversando com o que há de pior na direita”.