“A educação não transforma o mundo. A educação muda as pessoas. As pessoas transformam o mundo”, disse Paulo Freire (1921-1997). A frase, passados 27 anos da morte do educador e filósofo brasileiro, continua ecoando nos corredores escolares e registrando mudanças significativas na história da Educação no Brasil.
O aumento considerável na taxa de alfabetização (que era 83% e foi para 93%), o número de alunos matriculados nas escolas públicas (28 milhões e subiu para 48 milhões) e a taxa de aprovação (que era de 40% e saltou para 94%) mostram a evolução nas salas de aula do país. Os dados são do Ministério da Educação (MEC) e se referem à comparação entre 1991 e 2022.
“Paulo Freire, que faria aniversário nesta quinta-feira. É mais um motivo para exaltamos seu trabalho. Ele revolucionou a maneira como enxergamos a escola e as diferentes realidades do Brasil”, ressalta a professora Lívia Miranda, doutoranda em Educação na Universidade Federal Fluminense (UFF).
Recentemente, os dados do 1º Relatório de Resultados do Indicador Criança Alfabetizada mostraram resultados satisfatórios quanto à meta estipulada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para 2023. O índice de alfabetização para o segundo ano do ensino fundamental apontou que 56% das crianças brasileiras das redes públicas aprenderam a ler e escrever.