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O PAU COMEU NA BANCADA DO PL

Por Rua Jornalismo
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Deputados do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, protagonizaram uma briga em um grupo de WhatsApp da bancada. A confusão, com direito a xingamentos, acusações e até ameaça de saída da legenda, aconteceu três dias após se dividirem na votação da Reforma Tributária na Câmara.  

Na tarde do último domingo (9), para tentar conter a intriga, o líder da sigla, Altineu Côrtes (PL-RJ), decidiu bloquear o grupo. Assim, a ninguém mais foi permitido a enviar mensagens. 
Na votação em primeiro turno da proposta que muda o sistema de impostos do país, o partido deu 20 votos a favor, enquanto 75 foram contrários.
A discussão começou quando Vinícius Gurgel (PL-AP) reclamou da perseguição de “extremistas” contra os 20 parlamentares que votaram a favor da reforma.
“Só não fico ofendendo nas redes sociais quem vota de um jeito, então peço respeito, cada um tem seu eleitor”, escreveu Gurgel, que disse em seguida: “Não sou esquerda e nem de direita, sou conservador somente! Se quiserem pedir minha suspensão de comissões, expulsão, do jeito que vier tá bom! Não é comissão que vai me eleger!”.
Uma das aliadas “raiz” do ex-chefe do Executivo, Júlia Zanatta (PL-SC), rebateu a mensagem de Gurgel. “Não sei por que tanto choro. Se tinham tanta certeza do voto, por que estão se explicando até agora?”, afirmou.
Júnio Amaral (PL-MG), da ala bolsonarista radical do partido saiu em defesa de Zanatta. “Essas tentativas de justificar o voto aqui no grupo da bancada fica parecendo que nós, bolsonaristas, somos otários para acreditar que se trata de um posicionamento verdadeiro a favor do texto, me ajuda aí. Como se ninguém soubesse como funciona”, escreveu.
Em seguida, Gurgel disparou: “Amigo, pede minha expulsão! Aqui não tem clima mais com vocês!!”. “Tristeza vocês terem vindo pro PL”, completou.
André Fernandes (PL-CE), um dos mais radicais da legenda, rebateu Gurgel: “Vocês quem?”. Gurgel, por sua vez, disse: “Você, amigo, é um deles, pede expulsão, não respeita! Preferia você em outro partido”.
Fernandes, no entanto, rebateu: “Não me chame de amigo. Não lhe dei essa liberdade”. Minutos depois, Cortês bloqueou o grupo e impediu que novas mensagens fossem enviadas.
(Com informações do Globo)

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