
A cidade de Niterói, tantas vezes reconhecida como modelo de gestão, volta a ser manchete — mas, infelizmente, pelas piores razões. Denúncias feitas por vereadores e funcionários apontam um cenário alarmante dentro da NitTrans, onde reina o nepotismo, o assédio moral e um clima de terror instalado há poucos meses da troca na presidência do órgão.
Os relatos são graves e não param de crescer. Funcionários — tanto da operação de trânsito quanto da administração — relatam que trabalham sob constante ameaça, pressão psicológica e humilhações. O ambiente, segundo eles, se transformou em um verdadeiro campo de perseguição.
Para agravar ainda mais a situação, documentos oficiais comprovam que, no dia 21 de fevereiro de 2025, o atual presidente da NitTrans nomeou seu próprio esposo para o cargo de Chefe do Setor de Compras, em ato publicado no Diário Oficial de Niterói. A prática levanta sérios questionamentos sobre a legalidade do ato e reforça as acusações de nepotismo escancarado dentro da autarquia.
O que diz a lei?
Nepotismo é vedado na administração pública por ferir princípios constitucionais, como a moralidade e a impessoalidade. A nomeação de parentes ou cônjuges para cargos de confiança é passível de investigação e responsabilização, tanto pelo Ministério Público quanto pelo Tribunal de Contas.
Não é só na NitTrans…
A crise de gestão não se limita ao trânsito. Recentemente, a empresa Ecomix, também ligada a serviços públicos na cidade, foi alvo de polêmicas e denúncias, acendendo um alerta geral sobre os critérios utilizados para nomeações e contratações no atual governo municipal.
Este caso já está sendo encaminhado ao Ministério Público, e a sociedade espera uma resposta rápida e contundente das autoridades competentes.
MANDEM DENÚNCIAS SOBRE NITERÓI! Nós apuramos e publicamos, podem confiar no sigilo…