A Câmara de Vereadores de SG, na composição de novos membros para as Comissões Parlamentares para o biênio 23 e 24, simplesmente se perdeu ainda mais hoje, ao excluir a única mulher vereadora eleita da presidência de qualquer Comissão Parlamentar. Até mesmo a Comissão de Mulher, que foi criada pela Vereadora Priscilla Canedo, teve o vereador Bruno Porto eleito presidente. Com isso, se os vereadores licenciados voltarem as suas cadeiras, a Comissão para Política às Mulheres, terá como membros Bruno, Pricila vice, Pedro Pericar membro e Dr Armando membro… 
Independente da manobra política, soa junto ao movimento de mulheres como um  machismo selado, onde mais uma vez os “homens” excluíram a  mulher de responsabilidades. A vereadora é a única de verdade eleita, e merecia comandar a Comissão de seu seguimento.
 Na ocasião diversos discursos idiotas e injustificáveis dos Vereadores Lecinho, Mariola, Pierrô Cabral, Bruno Porto, envergonham mais uma vez o parlamento. Que não demostra transparência política, e se protege nas quatro paredes de um plenário vazio e esquecido pela sociedade.
O vereador Pierrô Cabral teve a infelicidade de dizer que, conforme o pensamento da esquerda, Bruno pode sim assumir a presidência da comissão, caso se sinta mulher. Numa má interpretação sobre  políticas de Gênero.
Outra coisa infeliz foi o Presidente da Câmara, Lecinho Breda, ter dito que Bruno será Secretário do governo, e a suplente Patrícia Silva irá assumir a presidência no próximo ano. Como um bom idiota, Lecinho, nos esclareceu o fato ao transparecer o objetivo desse jogo político, que é reservar à Patrícia a Presidência da Comissão, e excluir a verdadeira vereadora.
Um ar de machismo permanente, vem até mesmo dos vereadores aliados a Priscilla. Em discurso em defesa de Pricila, o vereador Diney Marins fez uma piada polêmica: “… não tenho nada com a Priscila, sou muito bem casado e tenho filhos”. 
Opositora ou não, é injusto a única vereadora eleita no parlamento de São Gonçalo não ser contemplada com a presidência da comissão da mulher. Pricila foi derrotada por 20 votos, e só teve 5 votos favoráveis. Inclusive foi a Priscila quem criou a sala da mulher no prédio da Câmara, além de tantas audiências e representações exteriores, até o momento frente a essa Comissão. Nosso editorial indaga: Como um homem (gênero masculino) pode entender vivências, e perspectivas da pauta do feminismo? 
É preciso que as Mulheres votem em mulheres,  e garantam mais representação consciente dentro da casa legislativa. 

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