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O ex-Diretor da Vigilância SANITÁRIA de São Gonçalo, Marcelo Lima, fez uma ocorrência na polícia contra o Político João Pires, por calúnia e Difamação, e entrará com processo Judicial.
“Esse rapaz foi levado ao erro, com documentos aduterados. Meus inimigos utilizaram ele para me derrubar da Direção da Vigilância” falou Marcelo
Os fatos começam com um video de João Pires dizendo que, tem denúncias graves contra a Saúde Publica de São Gonçalo sem especificar fato algum, então no dia seguinte o governo municipal demite Marcelo Lima de forma irresponsável. O político João Pires então vai a Rede Social, e diz que graças as suas denúncias enviadas ao governo, Marcelo Lima caiu, no intuito de fazer imagem politica, e no mesmo vídeo acusa o ex-diretor de liberar licença sem vistoria, dando a entender um esquema de corrupção nessa Vigilância SANITÁRIA, entre outras coisas.
“Me sinto aquela personagem da novela TRAVESSIA, que vítima de uma Fake News tem que viver consequências sociais. Muita gente me olhando como se eu fosse corrupto e me perguntando. Sou um chefe de família” desabafou Marcelo …
Nossa equipe em análise as acusações realizou uma breve pesquisa nas duas leis municipais – 386 e 387 ambas de 2011 – que falam sobre esse departamento de fiscalização, ligado a Secretaria municipal de saúde. O que de imediato chamou atenção é que NENHUM FISCAL SANITÁRIO FOI CONCURSADO PARA ESTE CARGO e sim que TODOS FORAM MIGRADOS DEVIDO A LEI MUNICIPAL 386/2011. Isso já é algo bem interessante de se verificar pois a administração pública oficializou a função e validou os atos praticados por todos eles. Ainda sobre essa lei – ressalto que é muito interessante ler – visualizamos ali quais as funções dos fiscais sanitários, e em NENHUM MOMENTO a lei diz que aquele que é graduado em enfermagem só pode inspecionar a área de enfermagem, e isso foi confirmado no ano passado com a lei 1421/2022. Observando essas leis, nós percebemos que a denúncia realizada não tem o menor cabimento.
No ano passado os fiscais sanitários tiveram um aumento de mais de 100% do vencimento base e com isso o atual governo valorizou da forma correta os fiscais sanitários.
No código sanitário municipal não vimos NADA DIFERENTE DA LEI 386/2011, e até agora estamos sem entender que esquema é esse que o diretor poderia ter participado. A lei fala sobre cancelamento de licença, essa informação é muito importante nesse caso, pois se a vigilância liberar a licença é na semana seguinte retornar ao local, e for visto alguma situação não segura, o próprio departamento pode cancelar. Assim pode-se ter a certeza de que, ter uma licença não é sinônimo de falta de responsabilidade.
O serviço público é algo muito sério, o servidor público possui responsabilidade direta com a função e por isso falar que um servidor deixou de ir a um local é ter que PROVAR QUE ELE NÃO ESTEVE LÁ, sem prova não pode-se descredibilizar todos os atos praticados pelo servidor, pois é completamente IMORAL.
Portanto, denúncia de João Pires não tem lógica de ter ocorrido nem legalidade, pois não tem como comprovar que alguém foi ou deixou de ir a um local, muito menos que um fiscal concursado de nível superior não tenha capacidade técnica de inspecionar diversas áreas. Só quem pode pensar nisso são as pessoas com conhecimento limitado!!!! Conhecimento é tudo eu dou os parabéns a prefeitura por ter uma equipe, que tenha tanta experiência capacidades inspecionar diversas áreas.
Para finalizar esse assunto iremos acompanhar o processo Judicial de Marcelo Sá Lima, pois será um marco contra a propaganda política pelas Fake News, através de reparação dessa ofensas, através de direito de resposta e indenizações financeiras. Pois é um absurdo falar sem ao menos ler as legislações do município.
Segue um vídeo que mostra que o processo foi aduterado, com folhas arrancadas …
Segue cópia da Ocorrência Policial feita por Marcelo contra João Pires.