Estava lindo demais o gigante Tapete, que embelezou as ruas centrais de São Gonçalo, tanto a integração para a confecção quanto a criatividade das artes, então demonstra que a Igreja Católica ainda segue firme na cidade, e seus membros mantiveram viva a sua liturgia.
Porém, o show musical e a missa rezada praticamente em frente ao gigante Hospital das Clínicas de São Gonçalo, e ao lado do Complexo Hospitalar Luiz Palmier, incomodou pacientes e profissionais. Atrapalhando principalmente o acesso a emergência do Hospital das Clínicas.
É importante recordar junto a todos que, um acórdão realizado junto ao Governo Nanci em 2017, então retirou a concentração da Marcha Para Jesus e da Parada LGBTQIA daquele perímetro, na época até mesmo as atividades sonoras de Corpus Christi foi para frente do SESI.
Na época a alegação da Prefeitura era uma determinação do MP, que preservava o silêncio no perímetro das unidades de saúde.
Porém, como essa determinação sempre existiu ignorada e nunca foi respeitada, o movimento LGBTQIA+ da cidade acredita que foi motivada pelo vigário Padre André, que já tinha pedido oficialmente em 2015 e 2016 ao Prefeito Neilton, a saída da Parada LGBT do Zé Garoto e não foi atendido. Conseguindo o feito com a eleição de José Luiz Nanci, que é membro da Igreja Matriz.
Mesmo com o passar dos anos, “o que vale para um tem que valer para todos”, é regra de uma sociedade republicana, de segurança jurídica e democrática, nesse pensamento a ONG Grupo Gay Atitude irá entrar com uma denúncia alertando o Ministério Público, já que o fim de grandes eventos no local foi determinação do próprio. Conforme o Grupo, ou volta todos ou não fica nenhum grande evento no Zé Garoto.